Total de visualizações de página

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Na senda da inovação tecnológica na educação a distância

Após a leitura do texto "Na senda da inovação tecnológica na educação a distância" da Professora Maria João Gomes, e depois da realização de um comentário crítico ao mesmo, deixo por aqui, algumas das ideias que nele desenvolvi.

Ao longo das últimas décadas a escolaridade da população portuguesa tem melhorado significativamente, fruto não só das medidas legislativas que tornaram a escolaridade obrigatória, mas também, da possibilidade que muitas pessoas tiveram de aceder à escola em zonas desfavorecidas e de difícil acesso. Podemos observar aqui as duas primeiras gerações de ensino à distância (a que passaremos a referir-nos pela sigla EaD), o ensino por correspondência e o ensino através de emissões radiofónicas e televisivas.

Posteriormente, quando entrámos naquela que ainda hoje chamamos “era tecnológica”, quando surgiram e se expandiram com enorme rapidez os meios informáticos, suportados por redes de comunicação e suportes digitais e onde assumiu particular importância o correio electrónico, o EaD apoiou-se em materiais mais interactivos, a comunicação entre aluno e professor tornou-se muito mais frequente e começou a aparecer, embora com pouco significado, a comunicação entre os alunos. A velocidade com que as tecnologias se generalizaram, bem como a diminuição dos preços de acesso às mesmas, provocou o nascimento de uma quarta geração de EaD, denominada de “aprendizagem em rede”.

Pouco tempo depois, a generalização do uso dos telemóveis, associada às imensas potencialidades técnicas dos mesmos fez nascer os chamados “nativos digitais”, a geração do mobile-learning, onde professores e alunos passaram a estar numa situação de permanente conectividade, onde quer que estivessem, o espaço físico deixou de ser uma condicionante.

Não podemos negar que estamos de facto a viver esta fase, aliás, até já estamos num “ambiente virtual imersivo”, conceito vaticinado no artigo “Na senda da inovação tecnológica na Educação a Distância”. O que nos parece no entanto é que, todas estas características das quinta e sexta gerações, não estão de todo integradas nos alicerces com que o nosso sistema de ensino se está a construir. Estão presentes nos dias de hoje, mas ligadas aos comportamentos sociais e não profundamente assimilados a nível profissional.

Por mais que o EaD autonomize o aluno e “liberte” o professor, o relacionamento terá sempre que existir, pois só assim estará assegurada a validade de uma plataforma colaborativa e a consequente construção conjunta de conhecimento.

Em jeito de conclusão... (a publicação do texto na íntegra ocorrerá num momento futuro...)!

Nenhum comentário:

Postar um comentário