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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Agora sim, em jeito de despedida ...


Este blog serviu de portefólio electrónico para avaliação na unidade curricular de Educação a Distância e E-Learning do mestrado em Ciências da Educação - especialização em Tecnologia Educativa.
Ao longo da unidade foram aqui deixados comentários, resumos e alguns artigos de opinião sobre as temáticas leccionadas, bem como alguns dos trabalhos individuais e de grupo realizados.

De todas os assuntos abordados interessei-me particularmente por dois:
- Problemáticas da Avaliação online.
- Desafios para as práticas de e-learning.

Como já referi nalguns dos artigos escritos, o e-learning é uma prática cada vez mais necessária ao desenvolvimento da sociedade e à sobrevivência das instituições, e a avaliação neste tipo de ensino carece de cuidados ainda maiores e um maior envolvimento dos alunos e professores para que concretize a sua mais importante missão: ajudar à melhoria das aprendizagens e das práticas.

Por agora este blog fica por aqui.
Mas por pouco tempo. Será retomado dentro de pouco tempo, e transformar-se-à num espaço de partilha das temáticas abordadas ao longo do mestrado.
Até já!

imagem retirada do blog: http://caixadamemoria.blogspot.com

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A última aula da Unidade...

Tivemos hoje a última aula de Educação a Distância e E-learning.

Aqui fica a apresentação do nosso trabalho subordinado ao tema: Evolução tecnológica e modelos de educação a distância: Do ensino por correspondência ao mobile learning.


Para um conhecimento mais profundo desta temática, clique aqui e tem disponível o artigo completo sobre esta temática.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Problemáticas da Avaliação online


Aqui está a síntese elaborada para a
Unidade Curricular sobre esta temática:

Avaliar, não é somente atribuir uma classificação, quantitativa ou qualitativa.
Avaliar, é emitir um juízo de valor sobre alguém, quer seja sobre um comportamento, a execução de uma actividade ou a produção de um objecto.


Trata-se de uma tarefa complexa que deverá ser vista como “um processo de reflexão dinâmico que determina a recolha de informação sistemática, para numa perspectiva crítica, emitir juízos de valor sobre os quais podem ser, estão a ser ou foram os resultados da formação, a fim de motivar a melhoria das práticas formativas e apreciar o investimento realizado” (Alves, 2004).

A crescente oferta de cursos que incluem uma componente online tem levado a uma importante reflexão sobre a temática da avaliação nestes novos contextos. Assume importância a avaliação dos próprios cursos, mas muito mais, a avaliação das aprendizagens e do desempenho dos alunos.

Muitos dos autores que se têm debruçado sobre este tema são unânimes em considerar que é no processo que deve estar centrada a avaliação.

Esta avaliação centrada no processo obriga o Professor a uma diversificação de fontes e instrumentos de avaliação, pois só dessa forma conseguirá conhecer o perfil de cada aluno, só dessa forma e através de um permanente feedback, o Professor conseguirá orientar o aluno para que este tenha sempre conhecimento sobre o reflexo das suas aprendizagens.

Este conhecimento que o Professor precisa de ter dos seus alunos é facilitado se os cursos tiverem além da componente online, uma significativa componente presencial.

Importa aqui referir as potencialidades dos LMS (Learning Managment Systems), que incorporam diversas ferramentas de registo que permitem conhecer com que frequência e com que objectivos os alunos acedem às plataformas. Muitas destas plataformas incorporam ainda funcionalidades de apoio às avaliações, nomeadamente na elaboração de instrumentos para as mesmas.

Destacam-se de seguida as características dos principais instrumentos de trabalho na EaD e sobre os quais o processo de avaliação se debruça:

- Fóruns: espaços de discussão de grupo, que permitem a construção colaborativa do conhecimento, permitem períodos de reflexão e pesquisa e um aprofundamento das temáticas em discussão. Exigem uma grande disponibilidade ao Professor para a avaliação dos diferentes contributos dos alunos.

- Chats: são espaços de discussão síncrona, adequados para o esclarecimento de dúvidas e a discussão de temas. É um espaço ideal para promover a socialização, exige um bom trabalho de preparação ao Professor para que a sua utilização seja proveitosa e algum tempo para a avaliação das intervenções dos vários membros.

- Portefólios Digitais: ferramenta ideal para avaliar não só a aprendizagem mas também a evolução dos alunos durante o processo. Permite uma reflexão permanente do aluno, orientado pelas opiniões do Professor, para uma melhoria constante do seu desempenho.

Cientes que estamos da complexidade da avaliação, e para que a mesma cumpra os propósitos a que se destina, fica visível a necessidade de um planeamento cuidado e de um acompanhamento permanente do Professor para que os alunos possam ver o seu trabalho reconhecido, e melhorem o seu desempenho durante o processo de ensino e aprendizagem.

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REFERÊNCIAS

Alves, M. P. (2004). Currículo e Avaliação – Uma perspectiva integrada. Porto: Porto Editora.

Coutinho, C. P. (2009). Avaliação de aprendizagens em ambientes online: o contributo das tecnologias Web 2.0. Actas da Conferência Internacional de TIC na Educação: Challenges 2009. Braga: Universidade do Minho pp. 1765-1778. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/9425 (consultado em 29 de Janeiro de 2011).

Gomes, M. J. (2009). Problemáticas da Avaliação em Educação online. In DIAS, P., OSÓRIO, A. J. (Org.). Actas da Conferência Internacional de TIC na Educação: Challenges 2009. Braga: Universidade do Minho pp.1675-1693. Disponível em: http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/9420 (consultado em 29 de Janeiro de 2011).

Imagem retirada de: http://moodle.escolascampelos.com

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

E-LEARNING: uma pequena reflexão ...

Já tenho escrito em vários trabalhos alguns dos aspectos que rodeiam o termo de e-learning na actualidade:
- é uma prática cada vez mais adoptada e cada vez mais necessária;
- é um dos caminhos a seguir pelas instituições de ensino para sobreviverem num mercado cada vez mais competitivo;
- deve a sua importância e até a própria existência, à rápida evolução que as tecnologias sofreram.

Elliott Masie, propôs em 1999 uma definição para o conceito: "E-learning is the use of network technology, to design, deliver, select, administer, and extend Learning".

Mais importante do que uma definição cientifica do termo, parece-me necessário destacar a magnitude da vertente colaborativa que o e-learning tem. É um facto que esta prática, tirando proveito das ferramentas tecnológicas ao nosso dispor, nos permite de verdade, construir o conhecimento de uma forma colaborativa. Não se trata de mera retórica, a experiência que tenho tido na realização dos muitos trabalhos de grupo que tenho feito neste mestrado, é o exemplo perfeito para comprovar estas palavras. No entanto, e como as pessoas estão sempre primeiro, e serão sempre mais importantes que as tecnologias, o segredo é a vontade e o gosto de trabalhar de todos nós.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Será que vou comprar um ebook reader?


A principal razão pela qual os ebook readers ainda não alcançaram o tão esperado sucesso e que as suas características de facto merecem, é a oferta de livros em formato digital.

Aqui fica um espaço de partilha de livros, textos, documentos, em vários formatos e de acesso gratuito:


Aqui entre nós que ninguém nos ouve: já estive quase a comprar um aparelho destes, mas acabo sempre por ir ao Ikea comprar mais uma estante! Nada substitui o cheiro dos livros e o prazer da sua companhia!

imagem retirada do Blog: http://historicofilosoficas.blogspot.com

domingo, 30 de janeiro de 2011

Um desafio para uma prática de e-learning


E se um dia existisse uma escola virtual ...

As práticas e e-learning são cada vez mais comuns, não só nas instituições e ensino como nas empresas em geral.

As potencialidades que a evolução das TIC's proporcionam levou a um desenvolvimento de experiências de formação dirigidas às necessidades dos alunos/formandos, tendo a conta a mobilidade dos mesmos e as capacidades de todos.

- Os funcionários das empresas já não precisam de se deslocar às sedes das mesmas para terem formação;
- Os professores/formadores tem visto nascer algumas oportunidades de formação a distância, tão necessárias, e que são autênticas pérolas pois evitam deslocações, por vezes tão difíceis e cada vez mais difíceis de superar pelo cada vez mais carregado horário de trabalho;
- Os alunos/formandos estão perante uma cada vez mais diversificada oferta formativa, o que alarga as suas oportunidades de formação e possibilita a um público cada vez mais alargado aceder a um patamar de conhecimentos nunca antes pensado.

Ainda assim, e pensando um pouco mais concretamente no nosso sistema de ensino, as práticas de e-learning estão ainda pouco desenvolvidas e pouco institucionalizadas. Muitas das práticas não passam de experiências levadas a cabo por um pequeno grupo de professores/formadores, pessoas sempre dispostas a inovar, a experimentar novos conceitos, a contactar com novas realidades.

Por parte das instituições falta dar o passo decisivo para apostar decididamente nas práticas de e-learning, e nas actuais circunstâncias actuais, é bom que o façam depressa, é bom que assumam esta prática como uma opção estratégica, sob pena de porem em risco, a sua própria sobrevivência.
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Referências:

Gomes, M.J. (2005). Desafios do E-learning: do conceito às práticas. In Bento D. Silva & Leandro S. Almeida (coords.), Actas do VII Congresso GalaicoPortuguês de PsicoPedagogia, Braga: CIEd/IEP/UM, 66-76.

Gomes, M.J., (2008). Reflexões sobre a adopção institucional do e-learning: Novos desafios, novas oportunidades. Revista E-Curriculum, v. 3, n. 2, Junho de 2008.

Imagem retirada do blog: http://catherinesbeboadvocates.blogspot.com/

sábado, 29 de janeiro de 2011

EaD - Teorias Explicativas


Após a leitura dos apontamentos relativos às Teorias no Domínio da Educação a Distância, aqui fica uma pequena síntese do mesmo.

Desmond Keegan foi o primeiro a sistematizar algumas teorias explicativas no domínio da caracterização do ensino a distância, no livro "Foundations of dsitance Educations (1986)".

Surgem 3 grandes Teorias:

1 - Teoria da Industrialização;
2 - Teoria da Autonomia e da Independência;
3 - Teoria da Interacção e da Comunicação.

Apresento de seguida uma breve caracterização de cada uma delas, segundo os autores mais importantes que das mesmas se destacam.

1 - Teoria da Industrialização: Deve a sua origem a Otto Peters que identifica na educação a distância algumas das características da produção industrial, sendo a própria EaD, um produto da sociedade industrializada.
Educação que se caracteriza pela divisão das tarefas típicas do Professor por vários actores; o processo de ensino é organizado por fases sequenciais com responsáveis distintos pelas mesmas; sendo de tal forma uniforme, este ensino abarca simultaneamente um grande número de estudantes e exige um grande investimento inicial que abarca a produção dos materiais elaborada por um grande número de especialistas.
Apesar de identificar no EaD todas as características dos processos industriais, Peters recusa-se a defender os princípios da industrialização neste processo de ensino.

2 - Teorias da Autonomia e Independência: Destaco aqui 3 autores:

Rudolf Delling, que aposta na autonomia e independência do estudante, minimizando o papel do Professor e das Instituições. Redefine o conceito para "estudo a distância".
Charles Wedemeyer, que defende que a educação deve estimular a aprendizagem autónoma e independente, sendo um processo natural, próprio do ser humano, e que não deve ser condicionado pela actuação do Professores e Instituições, que tentam provocar a dependência do aluno face à sua actuação.
Michael Moore, caracteriza os processos de EaD segundo o grau de autonomia que concedem aos alunos e a distância existente entre eles e os Professores. Nasce o conceito de "teoria do estudo independente".

3 - Teoria da Interacção e da Comunicação: Destaco, sinteticamente, 5 autores:

Borge Holmberg, defende um processo de EaD onde exista um sentimento de pertença ao grupo, factor essencial à motivação, como benéfica para os processos de comunicação e aprendizagem.
David Sewart, dá também uma especial importância à necessidade da existência da turma, como factor preponderante para a interacção entre os alunos.
John Daniel, que preconiza o EaD como um sistema onde têm que se combinar actividades independentes e actividades interactivas, tendo estas últimas a missão de sociabilizar e proporcionar o feedback.
D.R. Garrison, que vê entre Professor e alunos um conceito de interdependência , longe do conceito de independência do aluno que normalmente é associado ao EaD. Apoia-se no desenvolvimento tecnológico, como suporte desta permanente interacção.
Desmond Keegan que suporta a sua visão do EaD na separação entre os actos de ensino e os actos de aprendizagem, apoiado numa necessidade da criação de cenários de formação a distância, dependentes da existência de possibilidades de comunicação bidirecional.

E já agora: O Modelo Actions de Tony Bates.

O modelo Actions define quais os critérios usados para avaliar as vantagens que a educação a distância pode apresentar. Para esse efeito são analisadas os seguintes parâmetros:

  • Acesso e flexibilidade
  • Custos
  • Ensino e aprendizagem
  • Interactividade e usabilidade
  • Organização (estrutura e mudanças)
  • Novidade
  • Rapidez

A qualidade resulta pois, da interacção entre o sistema de comunicação educacional e o conjunto de agentes envolvidos nos processos de ensino-aprendizagem. A qualidade reside sobretudo num modelo de gestão que permita transformar um desafio externo num desafio interno à organização, envolvendo recursos humanos, tecnologias digitais e ideias inovadoras.” (Bidarra)


Para mais informações sobre o autor:
http://www.tonybates.ca
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Referências:
Gomes, M. J. (2004). Educação a Distância. Braga: Universidade do Minho - Centro de Investigação em Educação.
Bidarra, José (s.d.) E-Conteúdos e Ambientes de Aprendizagem - Universidade de Aveiro.

Imagem retiradas de: http://mundodasteorias.blogspot.com/ e http://www.ecenglish.com